A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável deu a conhecer um estudo que indica que uma família europeia média, composta por dois adultos e uma criança, alcançou uma poupança de até 1330 euros com a proibição das lâmpadas ineficientes.
De acordo com o documento, encomendado ao Öko-Institut pela ANEC – a voz do consumidor europeu na normalização – e a BEUC – organização europeia de consumidores –, desde que, em Setembro de 2009, as lâmpadas incandescentes e halógenas ineficientes foram, de forma progressiva, saindo do mercado e abrindo caminho para as lâmpadas LED, as famílias europeias têm vindo a sentir poupanças nas suas carteiras. O que este trabalho agora publicado veio permitir foi a quantificação dessa poupança, durante estes dez anos. Assim, o estudo conclui que uma família europeia média terá poupado, entre 2009 e 2019, cerca de 1330 euros, se tiver mudado de lâmpadas incandescentes para halogénio (2009 e 2013) e de halogénio para LED (2013 e 2019), aproveitando quando a redução de preço destas últimas. Este foi o cenário de poupança máxima aferido pelo estudo, que apontou ainda outros cenários: quem mudou para LED logo em 2009 terá poupado até 1259 euros, ao passo que as famílias que substituíram as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de halogénio mas que ainda não tenham feito a transição para LED, terão poupado 745 euros nos últimos dez anos.
Ainda assim, e apesar de todos os dados positivos apontados pela mudança para lâmpadas mais eficientes, a ZERO sublinha a falta de informação para o consumidor em termos de etiquetas energéticas, o que acaba por influenciar na escolha da lâmpada.
Recorde-se que, a 1 de Setembro de 2009, entrou em vigor um novo regulamento europeu de Ecodesign, que levou a uma progressiva eliminação das lâmpadas incandescentes e halógenas mais ineficientes, abrindo espaço para a iluminação de tipo LED, dez vezes mais eficiente do que as lâmpadas incandescentes e com uma maior durabilidade.