Depois de um atraso na execução da obra Smart Studios Asprela, no Porto, a construtora dst decidiu apostar na construção modular. Segundo a empresa, a adaptação no sentido desta alternativa vai facilitar o cumprimento de prazos, mas também optimizar a redução de custos e de desperdícios.
Segundo a construtora dst, a execução da obra Smart Studios Asprela estava a ser condicionada por motivo de colisão com instalações existentes, bem como pelas “dificuldades que o sector da construção enfrenta”. E, perante este cenário, a adaptação do projecto para construção modular foi a solução escolhida. Em particular, o projecto, orçamentado em 8,6 milhões de euros, adapta a construção das 221 casas de banho do edifício em monoblocos.
“Estudadas as hipóteses, e em conjunto com os vários parceiros de obra, a dst percebeu que único caminho seria o da construção modular. Esta solução, perfeita para dar resposta a muitos dos constrangimentos do sector da construção como a falta de mão-de-obra ou o aumento do preço dos materiais, permite construir em fábrica e montar [no local final] onde não existe mão-de-obra ou onde a mão-de-obra é mais cara”, justifica o director de produção da dst, José Costa.
De acordo com a empresa, esta alternativa, além de facilitar o cumprimento do prazo de execução, permite optimizar o custo fixo, controlar a qualidade e uniformização dos materiais e reduzir desperdícios e resíduos.
Recorde-se que o dstgroup, o qual a dst integra, tem, actualmente, outro projecto de construção modular em curso no seu campus, em Braga. Trata-se de um projecto que envolve o arquitecto Norman Foster e que pretende criar um Living Lab para promover soluções de construção modular e pré-fabricação.