A Eurovent, Associação Europeia para a Indústria AVAC, apela ao reconhecimento do sector AVACR no Acordo para a Indústria Limpa, assim como noutras políticas europeias, a fim de preservar a competitividade da indústria.
“A Comissão Europeia, no seu novo mandato, está a levar a sério o desafio da competitividade”, começou por referir a entidade em comunicado, acrescentando que o programa de trabalho da Comissão Europeia para 2025 “delineou algumas primeiras medidas úteis para abordar os principais obstáculos estruturais que dificultam a competitividade das indústrias europeias”.
Ainda que tenha congratulado esta acção da Comissão Europeia, a Eurovent manifestou a sua preocupação com a tendência da União Europeia (UE) para escolher “vencedores” e “vencidos”, ao identificar “as indústrias que são consideradas suficientemente ‘estratégicas’ para receberem atenção e apoio”. O que a associação diz é que, embora a indústria AVACR tenha beneficiado parcialmente deste tratamento, já que as bombas de calor foram reconhecidas como uma tecnologia estratégica de emissões líquidas nulas, “não reconhece as ligações e interconexões entre tecnologias e sectores”. E, por isso, a Eurovent frisou: “Nenhum sector existe isoladamente”.
Stijn Renneboog, secretário-geral adjunto da Eurovent, declarou que a associação apela ao reconhecimento de todo o sector AVACR – incluindo, mas não exclusivamente, as bombas de calor – no Acordo para a Indústria Limpa. “Este quadro político terá de ser eficaz para a indústria AVACR, tal como para outras indústrias, em reconhecimento do importante contributo do nosso sector para a qualidade de vida, para as ambições de emissões líquidas nulas da UE e para a prosperidade europeia”, acrescentou o secretário-geral adjunto.
O documento da Eurovent sobre o reconhecimento do sector AVACR no Acordo para a Indústria Limpa reitera o apelo do seu manifesto à criação de uma “estratégia industrial que aprofunde o mercado único, elimine os obstáculos ao comércio interno e crie uma melhorada agenda ‘Better Regulation’ (em português, ‘melhor regulação’) que tenha em conta o seu impacto na competitividade”.
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