A sua casa tem uma solução de aquecimento antiga e ineficiente? Quais são as melhores opções para a sua substituição e onde as pode encontrar? Graças à nova ferramenta on-line HARP, responder a estas questões ficou agora mais fácil. A plataforma, desenvolvida pelo projecto europeu com o mesmo nome, foi lançada esta semana e está disponível para os consumidores de quatro países, incluindo Portugal.

Ao inserir as características das soluções e da habitação na ferramenta on-line, os utilizadores conseguem saber qual a etiqueta energética estimada dos sistemas de aquecimento e águas quentes sanitárias instalados, assim ter acesso a recomendações de opções mais eficientes e os seus benefícios. Posteriormente, a plataforma disponibiliza um conjunto de informações sobre como os utilizadores podem aceder a soluções mais eficientes e quais os incentivos em vigor no mercado em que se inserem. A ferramenta disponibiliza informações para os utilizadores de Portugal, Espanha, Itália e Alemanha.

“O Inverno está no seu pico. Este é o momento para procurar soluções de aquecimento mais eficientes que proporcionem conforto a custos mais baixos e com um impacto ambiental reduzido”, refere a coordenadora do HARP, Joana Fernandes. “É aqui que a aplicação on-line HARP pode ajudar: é uma ferramenta de apoio à decisão que vai guiar os consumidores para soluções de aquecimento das suas casas mais adequadas e para as poupanças que podem esperar de soluções mais eficientes e com base em fontes de energia renováveis”, conclui.

Actualmente, na Europa, cerca de 60 % das instalações para aquecimento nos edifícios são antigas e ineficientes. A taxa de substituição anual é de apenas 4 %, o que prejudica o cumprimento os objectivos de descarbonização do sector dos edifícios, nomeadamente no aquecimento e arrefecimento, definidos pela Comissão Europeia.

O HARP – Heating Appliances Retrofit Planning é financiado pelo programa europeu Horizonte 2020, com vista a alertar os consumidores para a ineficiência dos sistemas de aquecimento e acompanhá-los na adopção de alternativas mais eficientes. Para além de Portugal, participam ainda no projecto entidades de Espanha, França, Alemanha e Itália. A presença portuguesa no projecto é assegurada pela ADENE – Agência para a Energia, DECO PROTESTE, NOVA IMS e Universidade do Minho.