A APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis e a APESF – Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovoltaico fundiram-se para “promover as energias renováveis” face a um novo contexto do sistema energético. Nesta união de forças entre as duas entidades, o desenvolvimento “transversal” do sector da energia solar fotovoltaica, de grande e pequena escalas, é um dos objectivos cimeiros.

As duas associações passam agora a estar debaixo da chancela “APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis”, no sentido de “abraçar” o novo paradigma de um “sistema energético cada vez mais integrado que exige um planeamento e funcionamento coordenados do sistema como um todo, envolvendo todos os diferentes vectores energéticos, infraestruturas e consumidores finais”, lê-se em comunicado. Perante este novo contexto, explicam as entidades, há “a necessidade de unificar esforços e competências e seguir a dinâmica e nova visão de modelo energético”.

“Com a crescente necessidade de mitigar os efeitos climáticos e adaptar em conformidade o sistema energético, que evoluiu, entretanto, para um modelo conectado, flexível e mais circular, cresceu a necessidade de uma visão mais holística e integrada, em que todos os vectores são interdependentes”, referem.

Antes desta fusão, ao longo dos anos, o trabalho das associações foi trilhado “sempre em paralelo, mas com uma cooperação e diálogo estreito e permanente”. Recorde-se que, desde a sua criação, em 1988, a APREN assumiu a missão de “defesa dos produtores independentes de energias renováveis” e tem vindo a evoluir “face à necessidade de responder ao crescente desenvolvimento do sector em paralelo com o agravamento das alterações climáticas e respectivo desenvolvimento de políticas de sustentabilidade. Por sua vez, a APESF, fundada em 2008, dedicou-se a promover exclusivamente o desenvolvimento e a dinamização do mercado da energia fotovoltaica em Portugal.