Avaliar a aplicação em paredes de isolantes térmicos implica considerar múltiplos aspetos, desde as caraterísticas dos produtos, até às ações a que vão ser expostos, de modo a reduzir anomalias resultantes de erros na seleção, aplicação, utilização ou manutenção e a promover objetivos de segurança, saúde, conforto e economia.

OS AUTORES: José Dinis Silvestre, Inês Flores-Colen e Cristina Matos Silva, CERIS, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa

Os produtos para isolamento térmico de edifícios podem ser selecionados pelos projetistas, para cada zona do edifício, “sem limitações” impostas a priori pelas normas destes produtos. No entanto, essa escolha deve ter em consideração as ações a que o isolante vai estar exposto durante a vida útil do edifício, e a confir­mação de que este material tem caraterísticas que lhe permitem resistir a essas ações durante esse período (Figura 1), mantendo um desempenho aceitável e sem degradação precoce [1].

FIGURA 1 Caraterísticas a considerar na seleção de um isolante térmico.

Cada isolante tem um comportamento diferente quando exposto a temperaturas extremas. Enquanto a lã mineral (Mineral Wool, MW) e o aglomerado de cortiça expandida (Insulation Cork Board, ICB) mantêm as suas caraterísticas inalteradas mesmo a temperaturas elevadas (450 ºC e 150 ºC, respetivamente), os isolantes de origem sintética podem perder capacidade isolante quando expostos a temperaturas superiores a 75 ºC. Por outro lado, as caraterísticas de todos estes isolantes correntes só são afetadas, a baixas temperaturas, para valores inferiores a -30 ºC [2].

Outra questão crítica poderá ser a exposição do iso­lante à água, que poderá levar a uma perda de resistência térmica e à degradação precoce deste material. Poderá também ocorrer a perda de resistência térmica do iso­lante se [este] for sujeito a esforços de compressão que lhe provoquem a redução de espessura.

Não se deve também deixar de lado a fase de instala­ção do isolante, selecionando-se aquele que minimize a probabilidade de erros nessa fase, por melhor adaptação ao suporte ou facilidade de montagem. A facilidade de instalação do isolante pode ainda reduzir o custo da intervenção, mas pode depender também do tipo da sua superfície ou do seu encaixe.

EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS PARA OS ISOLANTES A SEREM APLICADOS EM PAREDES

Em certas situações, o isolamento térmico das paredes é garantido pelo próprio elemento constituinte da parede (contínuo ou em alvenaria). Nesses casos, é necessário ter em consideração as exigências funcionais aplicáveis a paredes, que correspondem nesta situação ao ele­mento que garante o isolamento térmico, mas também à vedação exterior ou à compartimentação do edifício e que, em alguns casos, têm função estrutural ou de suporte. Assim, esse elemento terá de cumprir com as seguintes exigências:

Segurança:

  • Segurança e estabilidade estrutural;
  • Segurança contra risco de incêndios (resistência ao fogo);
  • Segurança contra intrusões;
  • Capacidade de permitirem a suspensão de equipa­mentos pesados.

Saúde e conforto:

  • Conforto higrotérmico;
  • Conforto acústico;
  • Estanqueidade ao ar e à água;
  • Conforto visual;
  • Conforto tátil;
  • Higiene.

Economia:

  • Custos iniciais;
  • Custos de exploração e manutenção;
  • Adaptabilidade e versatilidade;
  • Durabilidade e funcionalidade.

Entre as soluções correntes que se enquadram nes­te grupo, podem destacar-se as seguintes: cofragem perdida em poliestireno expandido moldado (Expan­ded Polystyrene, EPS) para paredes de betão armado; construção em terra crua (Figura 2a); blocos de betão leve ou de tijolo cerâmico (Figura 2b), com desempenho térmico melhorado, para alvenaria; blocos de betão celular autoclavado.

FIGURA 2 a) Parede em terra crua, e b) tijolo cerâmico.

No caso da aplicação do isolante na caixa-de-ar de paredes duplas, as caraterísticas a exigir ao isolante e à constituição da parede dependem do facto de se optar por um isolante em placa rígida, a granel, ou injetado, e de a parede ser interior ou de fachada.

Caso o isolante seja rígido [3]:

  • Deverá ser imputrescível, indeformável e apresentar uma reduzida absorção de humidade;
  • Em paredes exteriores, as placas de isolamento térmico devem ser aprumadas, encostadas à face exterior da parede interior e fixas por espaçadores dos ligadores entre panos (Figura 3a);
  • Em paredes exteriores, a restante espessura livre da caixa-de-ar deve ter três centímetros de espessura, pelo menos, para permitir a ventilação e drenagem.

Entre as soluções correntes que se enquadram neste grupo, podem destacar-se as placas de EPS (Figura 3b), ICB, MW, PUR (espuma rígida de poliuretano) e poliesti­reno expandido extrudido (Extruded Polystyrene, XPS).

FIGURA 3 A) Caixa-de-ar de paredes duplas com placa rígida de isolan­te, incluindo b) a zona da laje de betão armado.

No caso de se optar pela utilização de materiais a granel para preencher a caixa-de-ar de paredes duplas, como os grânulos leves de argila expandida (Lightweight Aggregates, LWA), convém ter em conta que o desem­penho final vai depender bastante da qualidade da apli­cação, ou seja, de estes preencherem completamente o espaço entre panos da parede. O desempenho térmico destes materiais pode ainda ser afetado pela absorção de água, pela adsorção, e por assentamentos do próprio material (que ocorrem mais facilmente quando o índice de vazios inicial é elevado e quando a coesão interna, a dimensão das partículas ou o peso próprio, é baixa). Os assentamentos podem ser provocados pelo peso do material isolante, por vibrações do edifício ou por variações higrotérmicas [4]. Em resumo, caso o isolante seja fornecido a granel [4], deve garantir-se:

  • O preenchimento total da caixa-de-ar, sem vazios ou zonas de diferente compacidade (Figura 4a);
  • Que o material não sofre qualquer compactação ou adensamento natural com o tempo que provoque a diminuição do volume que ocupa na caixa-de-ar;
  • Que o material é imputrescível, não absorvente e insensível à água;
  • Que a caixa-de-ar tem uma espessura mínima de três centímetros, e uma altura máxima de 12 metros, sem interrupções;
  • Em paredes exteriores, que a face exterior do pano exterior é impermeável à água, mas permeável ao vapor de água, e que o pano exterior tem 11 centímetros de espessura, no mínimo;
  • Em paredes exteriores, que é instalada a drenagem do fundo da caixa-de-ar, apesar de totalmente preen­chida com material granular, mas impedindo que os grânulos de isolante saiam ou obstruam os tubos de drenagem.

Nos casos em que este isolante é injetado na caixa­-de-ar após a execução da parede dupla (Figura 4b), os materiais mais correntemente utilizados são o PUR, a espuma polimérica modificada e o papel triturado com aditivos.

Figura 4 – a) LWA em caixa-de-ar, e b) isolante injetado.

Noutros casos, pode optar-se por sistemas que garantem, em simultâneo, o isolamento térmico e o revestimento exterior das fachadas. As exigências fun­cionais a ter em consideração, quando tal ocorre, são condicionadas pela exposição direta deste sistema ao exterior. Este sistema poderá, assim, enquadrar-se num ou mais dos seguintes grupos:

  • Estanques à água, quando garantem praticamente por si só a estanqueidade à água exigível ao conjunto tosco de parede-revestimento;
  • Impermeáveis, quando conferem o complemento de impermeabilidade à água necessário para que o conjunto parede-revestimento seja estanque;
  • Isolantes, se conferem o complemento de isolamento térmico necessário ao conjunto parede-revestimento;
  • Acabamento e durabilidade, quando proporcionam às paredes um aspeto agradável durante um período de tempo razoável;
  • Não inflamável, em termos de reação ao fogo.

Os sistemas compósitos de isolamento térmico pelo exterior (External Thermal Insulation Composite Sys­tem, ETICS) são um desses casos, e as placas a utilizar nessa solução têm caraterísticas, e devem cumprir exi­gências, específicas. Por exemplo:

Devem ser aplicadas placas próprias para ETICS, isto é:

  • Placas e não “rolos” de MW, com densidade adequada;
  • Placas “escovadas de XPS, e não “vidradas”;
  • Podem usar-se placas com encaixe (meia-madeira ou macho-fêmea) no contorno (Figura 5a);

Para espessuras de isolante térmico iguais ou superiores a dez centímetros (Figura 5b):

Figura 5 – a) Placas de XPS para ETICS, e b) placas de isolante de elevada espessura.

  • Surgem dificuldades tecnológicas na conceção e apli­cação do sistema;
  • É necessário realizar uma análise dinâmica do com­portamento higrotérmico do ETICS.

As placas mais usadas correntemente em ETICS são de EPS, MW, XPS, PUR e ICB.

Além do ETICS, outros sistemas que podem ser usa­dos no revestimento e isolamento de fachadas são:

  • O reboco (de argamassa de base cimentícia com agre­gados leves: granulado de EPS ou de ICB) pintado;
  • O reboco (de argamassa à base de cal hidráulica natural com agregados leves: granulado de ICB) pintado;
  • Os painéis de betão reforçado com fibras de vidro (Glass Fiber Reinforced Concrete, GFRC) com núcleo em EPS;
  • As placas de ICB (Figura 6a).

Existem ainda outros sistemas aplicados corrente­mente para isolamento térmico de fachadas pelo exterior com exigências próprias, como as fachadas ventiladas. Nesse sistema:

  • A parede de suporte deve ter uma espessura mínima de 20 centímetros (Figura 6b);
  • A lâmina de ar ventilada para o exterior deve ter uma espessura não inferior a 20 milímetros, entre o re­vestimento e o isolante.

Os isolantes mais usados correntemente em fachadas ventiladas são o PUR projetado, a MW, o EPS, o ICB, as placas de PUR e o XPS.

Alguns dos referidos sistemas podem também ser usados para o isolamento térmico e para o revestimento de fachadas pela face interior da parede. As exigências de funcionalidade são diferentes da aplicação exterior, mas com uma abrangência equivalente, incluindo:

  • Regularização, quando proporcionam planeza, verti­calidade e regularidade superficial à parede;
  • Acabamento, quando proporcionam à parede um complemento de regularização, garantindo ainda na maior parte dos casos um aspeto visual agradável;

Figura 6 – a) Ilustração de sistema de fachada ventilada, e b) revestimento de fachada com placas de ICB.

  • Resistência à água, quando constituem a camada de acabamento das paredes nos locais onde a presença de água é frequente ou a limpeza é feita por via húmida;
  • Decoração, quando proporcionam o aspeto preten­dido pelos utentes em termos de conforto visual, quando as camadas subjacentes não o fazem por si só;
  • Não inflamável, em termos de reação ao fogo.

Os sistemas que podem ser usados no revestimento e isolamento pelo interior de fachadas são:

  • O reboco (de argamassa de base cimentícia com agre­gados leves: granulado de EPS ou de ICB) pintado;
  • O reboco (de argamassa à base de cal hidráulica natural com agregados leves: granulado de ICB) pintado;
  • Os painéis de betão reforçado com fibras de vidro (GFRC) com núcleo em EPS;
  • As placas de ICB com fixação mecânica à parede e acabamento em madeira ou em placas de gesso la­minado (Figura 7a e 7b);
  • O estuque (massa à base de gesso, com agregados leves: granulado de ICB) pintado;
  • Os sistemas ITICS (com composição semelhante aos sistemas ETICS, incorporando placas de EPS, ICB, MW, PUR ou XPS);
  • Placas compósitas de gesso laminado e isolante tér­mico incorporado (EPS, ICB, PUR ou XPS – Figura 7c).

No caso de paredes divisórias entre espaços interiores úteis e não-úteis, pode ser prescrita a aplicação destes sistemas de isolamento na face da parede exposta a um ou a outro destes espaços.

Figura 7 – a) Placas de ICB com fixação mecânica à parede; b) acabamento em madeira, e c) placas compósitas de gesso laminado e PUR

RISCO DE OCORRÊNCIA DE PATOLOGIA: PREVENÇÃO E CORREÇÃO

Pretende-se, neste ponto, exemplificar fenómenos pa­tológicos que podem resultar de uma incorreta seleção, aplicação, utilização ou manutenção do isolante térmico, ou do sistema onde este se inclui, numa dada aplica­ção em paredes. A correção das anomalias resultantes passará pela eliminação ou minimização das causas, e pela adequada reaplicação do isolante ou do sistema. Existem várias anomalias que ocorrem de forma fre­quente devido a erros na seleção, aplicação, utilização ou manutenção do isolante térmico. Para preveni-las, o projetista deve ter em conta as exigências funcionais e as soluções mais adequadas para cada aplicação. Mas é necessário cuidar não só da escolha do isolante mais adequado, mas também de todos os elementos do sis­tema onde este esteja incorporado.

Como exemplo, em ETICS recomenda-se que a cor do revestimento final não seja escura, de modo a controlar as temperaturas a que este sistema pode ficar submetido devido à ex­posição à radiação solar, e a consequente aceleração da degradação dos respetivos materiais da superfície. Para informação mais detalhada, consultar o Manual de Aplicação de ETICS, da APFAC [5], e a publicação sobre Patologias de Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior do tipo ETICS [6]. No entanto, todo este cuidado pode não ser suficiente, se a preparação em obra e a instalação do isolante não forem cuidadas. Por exemplo, em ETICS:

  • Uma incorreta preparação do suporte pode resultar numa insuficiente aderência entre o produto de co­lagem das placas e o suporte (Figura 8a);
  • Uma incorreta regularização do suporte pode provocar sobrespessuras localizadas do produto de colagem das placas (Figura 8a);
  • A falta de proteção de zonas acessíveis (até três me­tros de altura), a falta de rede nos perfis de esquina, a deficiente sobreposição da rede, ou o deficiente embebimento da rede e/ou das cantoneiras podem resultar em lacunas, mossas, amolgadelas e/ou per­furações (Figura 8b);
  • A deficiente fixação das placas (insuficiente área de colagem), o incorreto alinhamento ou a incorreta espessura das placas, a aplicação irregular da camada de colagem, e/ou o tempo de trabalhabilidade da argamassa ultrapassado durante a colagem podem provocar o destacamento, o empolamento e/ou a fissuração das placas.

Figura 8 – a) Destacamento e queda de placas de isolamento, e b) perfurações, mossas e lacunas, e amolgadela em ETICS.

Por outro lado, há omissões ou opções menos corretas na fase de projeto que podem ser corrigidas com suces­so através de alterações mais ou menos significativas nas fases de preparação em obra e/ou de instalação do isolante. Em muitos casos, seria suficiente seguir as especificações técnicas do fabricante para garantir uma correta seleção, instalação, e manutenção destes sistemas, um desempenho adequado e a prevenção eficiente de fenómenos patológicos.

Podem também surgir anomalias no edifício se ocorrer a redução da resistência térmica, e degradação precoce do isolante, devido à absorção de água (que pode ter várias origens). Por essa razão, o projetista deve compa­tibilizar a resistência à água dos isolantes que pretende utilizar (eventualmente em conjunto com proteções adicionais em relação ao contacto com a água) com as zonas do edifício em que estes poderão estar em contacto pontual, frequente ou permanente com este agente de degradação. Por exemplo [2]:

  • Deve ser evitado o contacto pontual ou permanente com a água ou com a humidade de isolantes não re­sistentes a estes agentes;
  • Em paredes duplas, o isolante térmico instalado na caixa-de-ar deve ser imputrescível, ter reduzida ab­sorção de humidade e ser insensível à água (ex.: EPS, PUR, XPS e ICB);
  • Em fachadas ventiladas, o isolante térmico instalado na caixa-de-ar deve ser imputrescível e resistente à água e à humidade (ex.: EPS, PUR, XPS, ICB e MW).

Convém, por isso, ter em conta que:

  • Os isolantes sintéticos (EPS, PUR e XPS) têm absor­ção de água por imersão e capilaridade muito reduzi­da, podendo ser considerados impermeáveis à água;
  • O MW é pouco higroscópico (absorção de água por capilaridade) e tem bom comportamento à absorção de água por imersão parcial;
  • O ICB é imputrescível, retentor de humidade, e pouco higroscópico, é resistente à água e à humi­dade, embora tenha absorção elevada de água por imersão parcial;
  • O papel triturado com aditivos é imputrescível.

Além disso, para evitar anomalias junto ao solo, deve garantir-se em ETICS que não existe um deficien­te remate da parede com o solo, e que não se omite a aplicação da proteção inferior (perfil de arranque) nem do revestimento de impermeabilização na parede.

 

Agradecimentos

Agradece-se à ADENE – Agência para a energia, à APFAC – Associação Portu­guesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS e aos fabricantes de materiais ou componentes para a construção (ACEPE, Amorim Isolamentos, Argex, Artebel, CIN, Diera, Dow, FassaLusa, Fibrosom, Foamglass, Grazimac, Gyptec, Iberfibran, LusoMapei, Onduline, Plastimar, Preceram, RockWool, Saint-Gobain Isover, Saint-Gobain Weber, Secil-Argamassas, Sika, Sival, Termolan) a disponibilização de documentação de apoio à elaboração deste artigo.

Bibliografia

[1] Silvestre, J.D.; Flores-Colen, I.; Silva, C. M. (2016): “Manual: Instalador de isolantes térmicos na construção – iniciação” (In Portuguese), Editado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia, 208 p. Projeto Europeu “Build UP Skills-FORESEE – Training for renewables and energy efficiency in building sector” – IEE/13/BWI 702/SI2.680177.

[2] Rato, V. e Brito, J. de (2003). Isolamento térmico de coberturas em edifícios correntes. Lisboa: Instituto Superior Técnico (www.researchgate.net/publi­cation/282250997_Isolamento_termico_de _coberturas_em_edificios_cor­rentes).

[3] Santos, C. e Matias, L. (2006). Coeficientes de transmissão térmica de ele­mentos da envolvente dos edifícios, Informação Técnica de Edifícios, N.º 50. Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia Civil

[4] Santos, C. (1993). Materiais granulares leves no isolamento térmico de edifícios. Estudo experimental da sua viabilidade e desempenho. Tese de Doutoramento em Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, Portugal.

[5] APFAC (2018). Manual ETICS. Coimbra: APFAC – Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS (https://www.apfac.pt/uploads/docu­mentos/APFAC-MANUAL-ETICS-2018.pdf).

[6] Freitas, V. P. e Miranda, A. (2014). Patologias de sistemas de isolamento tér­mico pelo exterior do tipo ETICS. Relatório—LFC-IC-282A-2014, FEUP, Porto: APFAC -Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS (www.apfac.pt/patologias/LFC-IC-282A-2014.pdf).

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