A fabricante de ventiladores e motores eléctrico alemã Ziehl-Abegg anunciou a expansão da sua unidade fabril no município de Künzelsau, na Alemanha, através de um investimento de 16 milhões de euros que deverá resultar no aumento da capacidade produtiva e na contratação de 180 novos trabalhadores. O anúncio acontece em “contraciclo” à actual crise pandémica, procurando antecipar o fim da crise económica.

“Os mercados globais vão continuar a precisar de ventiladores e motores eléctricos de alta qualidade” no pós-pandemia. A afirmação foi proferida pelo director executivo da empresa alemã, Peter Fenkl, que, em “contraciclo” com a crise económica provocada pela pandemia de Covid-19, anunciou o investimento da Ziehl-Abegg na expansão da capacidade produtiva, num investimento que acrescentará cerca de 8400 metros quadrados à área de produção da unidade da empresa em Künzelsau e permitirá a contratação de mais 180 trabalhadores.

Em nota de imprensa enviada no passado dia 6, a empresa, responsável pela produção de ventiladores e motores eléctricos para máquinas como elevadores e equipamentos médicos, afirma ter sido “afectada pela crise do coronavírus”, mas recorda o crescimento que verificou após a crise económica mundial de 2008 para justificar o investimento agora anunciado: nessa altura, “as vendas recuaram 17 % e no ano seguinte aumentaram mais de 20 %”. Agora, e “assim que a crise económica resultante do coronavírus tiver acabado, vamos ser capazes de começar novamente”, afirma Peter Fenkl.

Aos cerca de 800 trabalhadores actuais da unidade que vai ser alvo da expansão, juntar-se-ão 180 novos na produção de “motores eléctricos energeticamente eficientes”. O aumento da capacidade produtiva na unidade de Künzelsau não será o único investimento da empresa, que anunciou igualmente a “expansão” e “optimização” de parte das 16 unidades fabris de que dispõe, nomeadamente nos continentes americano e asiático.

Com cerca de 4300 trabalhadores em todo o mundo, a Ziehl-Abegg reportou, em 2019, receitas no valor de 633 milhões de euros, registando vendas de produtos em “mais de 100 países”.