O principal objetivo do projeto EPBD.wise é alavancar a aplicação abrangente da EPBD, a Directiva de Desempenho Energético dos Edifícios agora aprovada pelo Parlamento Europeu, descarbonizando o parque imobiliário europeu e atingindo as metas climáticas impostas.
Este projeto é financiado pela União Europeia (UE) através do Programa LIFE e irá prestar apoio direto às autoridades locais para a implementação da EPBD em seis países-alvo: Bulgária, Grécia, Hungria, Polónia, Roménia e a recém-nomeada candidata à adesão à UE, a Ucrânia.
Tendo em consideração as medidas novas e reforçadas que saíram da revisão da EPBD, o consórcio irá construir um modelo replicável para que as mesmas possam ser postas em prática. Entre as medidas presentes na Diretiva estão a nova norma para edifícios com emissões zero, os planos nacionais de renovação de edifícios, os passaportes de renovação, os certificados de desempenho energético e as normas mínimas de desempenho energético em toda a Europa.
O projeto EPBD.wise terá uma duração de três anos – iniciou em outubro de 2023 e estende-se até junho de 2026. Contará com a contribuição de conhecimentos especializados de uma série de organizações. Uma delas é a ADENE – Agência para a Energia, à qual se juntam o BPIE (Buildings Performance Institute Europe), a ÉMI Nonprofit Kft from Hungary, o e-think, a EuroACE, o Housing and Municipal Reform Support Centre (HMRSC) da Ucrânia, a Italian National Agency for New Technologies, Energy and Sustainable Economic Development (ENEA) e o SERA (Institute for Sustainable Energy and Resources Availability).
Enquanto parceira nacional, a ADENE refere que o seu papel neste projeto passa por “coordenar a tarefa sobre o Certificado de Desempenho Energético (EPC) e liderar as ações relacionadas, incluindo o mapeamento das necessidades, análise de boas práticas e desenvolvimento de diretrizes para o uso eficaz de esquemas EPC nos países envolvidos”, pode ler-se no site da agência. Acrescenta ainda que “com esta colaboração, a ADENE contribui para promover a eficiência energética e garantir a conformidade com a legislação de desempenho energético de edifícios em Portugal, fortalecendo o compromisso do país com as metas ambientais e energéticas.”
Em cada um dos seis países existem também parceiros a colaborar com o projeto. Estes irão trabalhar com autoridades – municípios, agências de energia, entre outros – para implementar um conjunto de orientações no sentido de conceber novas políticas e instrumentos, medir a sua eficácia e, por fim, alcançar os objetivos climáticos traçados a nível nacional e europeu.
