Depois de dois anos marcados pela pandemia de Covid-19 que provocaram fortes alterações no mercado, 2022 começa cheio de expectativas.

Em jeito de antecipação dos próximos meses, perguntámos às empresas dos sectores dos edifícios e de AVAC-R que oportunidades e desafios esperam para este novo ano e, ao longo do mês de Janeiro, iremos partilhar as previsões, comentários e, até, planos de alguns dos principais agentes do sector.

 

O que esperar de 2022? As empresas respondem.

GIACOMINI PORTUGAL

“Espero sinceramente que, em 2022, possamos continuar a crescer em Portugal, sobretudo ao nível dos sistemas completos de climatização radiante. Vamos lançar o sistema de piso radiante auto-fixante e, através dele, procurar ampliar a nossa quota de mercado num sistema que, nos últimos anos, apresenta uma elevada taxa de crescimento no nosso país.

Observamos um feedback muito positivo relativamente ao nosso trabalho de pedagogia e descodificação das tecnologias de ventilação mecânica em conjunto com os sistemas de climatização radiante, associados às bombas de calor. Os clientes têm compreendido os benefícios do sistema no que respeita aos consumos, qualidade do ar interior e, sobretudo, ao nível do conforto.

vasco silva giacomini portugal

Portanto, só podemos esperar que 2022 seja de crescimento, assente numa lógica de investimento em edifícios públicos e privados, associado aos incentivos disponibilizados pelo Estado e pelo contínuo desenvolvimento do mercado premium.

Penso, portanto, que vamos todos aprender a conviver melhor com a Covid-19 e que seguramente surgirão iniciativas dos principais players do sector da construção, que irão dinamizar a economia em geral e o sector da climatização em particular.

A nossa experiência mostra que os utilizadores estão cada vez mais sensíveis às problemáticas relacionadas com o conforto, a economia de energia, a diminuição da factura energética e a qualidade do ar interior, portanto, estamos muito optimistas e acreditamos que o mercado da climatização radiante vai continuar a apresentar grandes taxas de crescimento anuais.

É evidente que existe ainda alguma perturbação no mercado gerada pelos sistemáticos aumentos de preços, mas tudo leva a crer que tal se irá estabilizar no primeiro trimestre de 2022.”

Vasco Silva, director geral