Depois de dois anos marcados pela pandemia de Covid-19 que provocaram fortes alterações no mercado, 2022 começa cheio de expectativas.

Em jeito de antecipação dos próximos meses, perguntámos às empresas dos sectores dos edifícios e de AVAC-R que oportunidades e desafios esperam para este novo ano e, ao longo do mês de Janeiro, iremos partilhar as previsões, comentários e, até, planos de alguns dos principais agentes do sector.

 

O que esperar de 2022? As empresas respondem.

EUROFRED

Para 2022, o nosso grande objectivo é crescer de forma sustentada, num mercado cada vez mais competitivo e com novos players que validam diariamente a sua existência. Para este desafio, a nossa estratégia continua a passar, cada vez mais, por estar ao lado dos nossos parceiros. Há que estar cada vez mais presente na verticalidade do sector, valorizando o conceito de parceria no seu todo.  

Jorge Carvalho - Eurofred

Para o novo ano, espera-se, acima de tudo, um aumento de construção de habitação, bem como a reformulação de novos espaços de escritórios e, até mesmo, novos edifícios para este fim. A recuperação da hotelaria será outro segmento a não desprezar, pois certamente surgirão negócios a emergir nesta área, que, depois de tempos incertos e difíceis, está em franca recuperação. 

Uma das maiores oportunidades passa pela qualidade do ar interior (QAI), e aí a inclusão de equipamentos que possam dotar os espaços com os requisitos mínimos de salubridade para os seus ocupantes. Como sabemos, a maior parte do tempo é passado dentro de edifícios cada vez mais estanques. Embora exista legislação adequada a esta temática, o sector terá a obrigatoriedade moral de sensibilizar promotores, proprietários e clientes finais dos benefícios de uma boa QAI. 

Uma outra oportunidade será a aerotermia, que cada vez mais assumir-se-á como energia renovável (que o é). Os sistemas convencionais irão divergir entre modernização dos mesmos e, quando possível, tender para uma opção mais ambiental em renovações e novas construções. 

Sistemas eficientes, eficazes e ecológicos são cada vez mais o caminho deste sector da climatização, em que a confiança nas soluções apresentadas é a chave do sucesso. O sector passará por uma desmistificação de chavões pré-concebidos, não sendo esta, na maior parte das vezes, perceptível ao cliente final. A vulgaridade da utilização ‘bomba de calor e eficiência’ provoca uma opção na base apenas do equipamento ao invés de um sistema eficientemente eficaz. 

As associações existentes, empresariais e individuais – a APIRAC e EFRIARC, respectivamente – têm um papel determinante na não proliferação de más práticas e deturpações do estado da arte do AVAC-R. 

A oportunidade é quando estamos preparados para o aparecimento dos desafios e, aí, a formação dos nossos parceiros é fundamental e bilateral. Terá de ser o binómio Eurofred-Parceiro, a equipa, que fará a diferença. Nem sempre a solução mais cara é a melhor, e, aí, é importante levar o cliente final a uma escolha séria e a uma solução que seja entendível com resultados comprovados após a instalação.

Jorge Carvalho, business director