“Eficiência: a primeira energia renovável” é o mote da nova campanha lançada esta semana pela International Passive House Association (iPHA) e que ganha expressão em Portugal através da Associação Passivhaus Portugal. Nesta iniciativa de alcance global que inclui um concurso nas redes sociais, o objectivo é “aumentar a consciência para o papel vital que a eficiência energética nos edifícios tem” na persecução das metas para a acção climática.
Tendo em conta que os edifícios representam cerca de 35 % do uso global de energia, a associação internacional e as suas 22 organizações parceiras querem, deste modo, chamar a atenção do público em geral para a importância da eficiência energética na redução deste número e do consequente impacto ambiental.
Ao longo deste ano e utilizando o hashtag #EfficiencyFirst, a campanha coloca os holofotes num aspecto que, sublinha a associação, é muitas vezes negligenciado, tanto na fase da construção, como de operação dos edifícios e tem já várias actividades pensadas para esse efeito. A primeira está já a decorrer nas redes sociais: os seguidores da comunidade internacional Passive House nas redes sociais são desafiados a publicarem descrições sobre a aplicação desta norma de construção recorrendo a analogias com objectos do dia-a-dia. O concurso decorre até 1 de Março e a participação deve incluir a hashtag #ExplainPassiveHouse. Os vencedores poderão escolher um dos prémios disponíveis: ou a participação num curso Designer ou especialista PHPP Passive House, ou bilhetes para a 25 ª Conferência Internacional desta comunidade, que acontece entre os dias 10 e 11 de Setembro em Wuppertal, Alemanha.
Em Portugal, a campanha está também em vigor, promovida pela Associação Passivhaus Portugal. Esta não é a única iniciativa prevista pela iPHA para 2021, já que, na agenda, estão pensados “diversos eventos e actividades com o objectivo de promover o significado da eficiência primeiro na abordagem dos projectos de edifícios; em que os edifícios são projectados, construídos e renovados para ter necessidades de aquecimento e arrefecimento extremamente reduzidas”, explica o comunicado da organização portuguesa.