Encontrar soluções mais eficientes e adequadas às nossas casas. Esse é o mote da nova campanha levada a cabo pela ADENE – Agência para a Energia e que tem como objectivo ajudar “o consumidor a conhecer o sistema de aquecimento que tem em sua casa, identificar a sua eficiência e classe energética, e perceber se chegou o momento de planear a sua substituição por uma solução mais eficiente”. Preferencialmente, sempre que possível, recorrendo às energias renováveis.

A campanha está alicerçada no site aquecimentoeficiente.adene.pt, que disponibiliza um conjunto de informações úteis, como fichas técnicas para uma melhor (e mais rápida) compreensão das tecnologias existentes no mercado, mas também infográficos que pretendem ajudar a “desconstruir alguns mitos”. A iniciativa faz parte do projecto europeu “HARP: Heating Appliances Retrofit Planning, financiado pelo instrumento Horizonte 2020, e que, para além de Portugal, decorre também na Alemanha, França, Espanha e Itália.

Para além da plataforma, a campanha inclui ainda uma aplicação móvel, já disponível, permite que o consumidor descubra qual a classe energética do seu sistema de aquecimento e, caso seja caso disso, detectar as melhores soluções para a sua substituição. Convém, no entanto, referir que, nesta primeira fase, a aplicação apenas está capacitada para estudar sistemas de aquecimento ambiente. Os sistemas de preparação de água quente e sistemas combinados deverão ser adicionados em breve.

Com esta campanha, a ADENE pretende que os consumidores tenham a informação e ajuda necessárias para poder “estudar a oferta de mercado antes que a substituição do antigo equipamento se torne urgente, numa situação em que o consumidor fica sem aquecimento e vê-se obrigado a tomar uma decisão sem analisar as hipóteses disponíveis, as poupanças que cada solução potencia ou as mais-valias oferecidas pelas diferentes tecnologias”. Isto é especialmente importante dado que, como refere a ADENE, “o aquecimento representa 80% das necessidades energéticas das famílias europeias”. Situação agravada pelo facto de a maioria das soluções (de aquecimento) utilizadas ser antiga e/ou inadequada, o que aumenta a factura energética correspondente.