O Instituto Americano de Arquitectos (AIA – The American Institute of Architects, no original) lançou um conjunto de recomendações para ter em consideração na avaliação de edifícios a usar na prestação temporária de cuidados de saúde. A ferramenta, originalmente disponibilizada em inglês, encontra-se agora traduzida em português.

Produzida por um grupo de trabalho do AIA  para ser distribuída dentro dos Estados Unidos da América (EUA), a ferramenta, que inclui um conjunto de recomendações para avaliar a utilização de edifícios na prestação temporária de cuidados de saúde, foi agora traduzida para português (download), francês e espanhol pelo Departamento de Estado norte-americano. O anúncio surgiu, em nota do AIA, no passado dia 11, tendo sido garantida a distribuição do documento traduzido por “embaixadas à volta do mundo”.

A nova versão – agora traduzida – da ferramenta de avaliação do estado de preparação de edifícios do Instituto Americano de Arquitectos traz consigo alterações às recomendações iniciais, resultantes de um processo de auscultação de trabalhadores da linha da frente, “incluindo prestadores de cuidados de saúde”, arquitectos, projectistas, engenheiros e cientistas.

A ferramenta destina-se à avaliação de edifícios para a instalação de centros prestadores de cuidados de saúde temporários, solução a que vários países têm recorrido, incluindo Portugal, de modo a evitar o colapso da capacidade de resposta instalada perante a propagação do novo coronavírus (covid-19). O documento sublinha “áreas importantes” na avaliação de edifícios, de modo a garantir a “mitigação do risco de propagação de agentes patogénicos dentro das instalações” ou a prestação de cuidados de saúde a um número superior de pacientes “com condições variáveis no contexto de uma pandemia”.

As orientações presentes na ferramenta “reflectem as recomendações de várias agências”, tais como a entidade norte-americana para o controlo e prevenção de doenças (CDC) ou o corpo de engenheiros do exército dos EUA.