As associações IFMA EMEA, EU.BAC e REHVA assinaram, no final de Julho, um Pact for Skills for Sustainable Facilities. A ideia é promover a aprendizagem contínua, a consciencialização e o desenvolvimento de recursos pan-europeus tendo em vista a melhoria das competências dos profissionais que fazem a operação e manutenção dos edifícios.
Reconhecendo a importância de melhorar e reforçar as competências e os conhecimentos dos presentes e futuros profissionais que actuam no sector dos edifícios, a IFMA EMEA (que integra a IFMA, a associação internacional que aborda a gestão de instalações), a EU.BAC – Associação Europeia de Sistemas de Automação e Controlo de Edifícios e a REHVA – Federação Europeia das Associações de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado juntaram-se para lançar um Pact for Skills for Sustainable Facilities, ou, numa tradução livre, um Pacto para Competências para Instalações Sustentáveis.
Este Pacto irá consistir numa aposta e num compromisso nas seguintes três vertentes: aprendizagem contínua para a melhoria de conhecimentos e competências naquilo que diz respeito a operações sustentáveis, através de actividades educativas, formativas e de certificação regulares; consciencialização sobre o desenho para o desempenho tendo em conta o papel das operações do edifício; e desenvolvimento de recursos pan-europeus de modo a auxiliar os objectivos deste pacto.
“O anúncio [deste Pacto] garante que, enquanto a União Europeia continua a desenvolver um roteiro para alcançar os objectivos relativos à energia e à sustentabilidade, a formação para a operação e manutenção dos edifícios continua a ser uma prioridade”, referem as associações, em comunicado. “À medida que a exigência de eficiência no ambiente construído evolui, também evoluem as competências necessárias para operar e optimizar as instalções e os sistemas que os apoiam”, acrescentam.
“Profissionais competentes são essenciais. Sem eles, todos os esforços estabelecidos pela legislação serão inúteis, pois as medidas não serão implementadas a nível nacional”, sublinha o presidente da EU.BAC, Hans Smid. O responsável diz ainda que as três associações estão, agora, na expectativa de trabalharem com as instituições europeias para que surjam novas políticas e novos esquemas de financiamento para “responder de forma eficaz à escassez de talento”.
O pacto é, assim, também uma forma de “chamar a atenção global para uma melhor educação e para o conhecimento prático dos profissionais do ambiente construído”, refere, por sua vez, Cătălin Lungu, presidente da REHVA. Tudo isto numa altura em que, já segundo Lara Paemen, directora da IFMA EMEA, há “um avanço rápido das tecnologias, um elevado foco no bem-estar dos ocupantes [dos edifícios] e uma urgência global de reduzir o impacto ambiental dos edifícios”.
Recorde-se que a Comissão Europeia promove o Pacto para as Competências no âmbito da Agenda Europeia para as Competências.
