A R.Power, uma das empresas polacas de mais rápido crescimento no sector fotovoltaico, anunciou a entrada em funcionamento do primeiro parque fotovoltaico estrangeiro localizado em Portugal. O projeto de 8,4 MWp é o primeiro investimento polaco deste tipo no país. Como sublinha a empresa, este ano serão concluídos mais projectos da R.Power em Portugal e a potência total das centrais do portfólio da R.Power atingirá os 70 MWp.

O parque fotovoltaico, construído nos arredores da cidade histórica de Évora, produzirá energia através de mais de 15.000 módulos fotovoltaicos bifaciais. O projeto, que utiliza seguidores solares, está localizado numa área de mais de 14 hectares. A eficiência energética da exploração ultrapassará os 16 GWh de energia por ano, o que significa a maior produtividade possível na Europa. A energia produzida será suficiente para satisfazer as necessidades energéticas de quase 8.000 habitações. A redução anual prevista das emissões de CO2 será superior a 5.000 toneladas.

A energia produzida pela exploração será vendida ao abrigo de um contrato de aquisição de energia (CAE) assinado com uma das principais entidades europeias do sector da energia. A central foi construída pela empresa polaca Nomad Electric e a Nomad Electric Services é responsável pela sua operação e serviço.

Nos próximos meses, a R.Power concluirá a construção de mais parques fotovoltaicos no estrangeiro. A empresa está atualmente a implementar sete projectos em Portugal. Nos próximos meses, a empresa iniciará também a construção dos três primeiros parques fotovoltaicos na Roménia. A empresa planeia construir mais parques em Espanha e na Alemanha. Estas acções fazem parte de uma estratégia mais vasta para internacionalizar a produção de eletricidade do grupo e diversificar as suas actividades fora da Polónia. A empresa emprega atualmente 488 pessoas em 7 países da UE.

Portugal é um dos líderes no sector das energias renováveis na Europa. Em 2023, este país gerou até 61% da sua eletricidade a partir de FER, alcançando o terceiro lugar na Europa, e até 2030 planeia aumentar esta quota para 85%.

 

 

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Fonte: Press Release