Flexibilidade, bem-estar, sustentabilidade e tecnologia são fatores cada vez mais valorizados e exigidos na forma de viver, trabalhar e consumir. A pandemia acelerou novas tendências e novos comportamentos que estão a redefinir os espaços onde passamos a maior parte do nosso tempo (habitação, trabalho e comércio) e que se estão a adaptar às novas necessidades da população. Atualmente, são procuradas casas com espaços mais amplos, áreas exteriores e ambientes que fomentem um sentido de comunidade, qualidade no ambiente de trabalho, cada vez mais híbrido e digital, e estabelecimentos que apostem em produtos locais e sustentáveis no momento de comprar.

A CBRE, consultora líder mundial na prestação de serviços para o setor imobiliário, através da sua área People Insights, identificou no seu relatório internacional Live, Work & Shop, realizado entre mais de 20 000 consumidores – desde os baby boomers até à geração Z –, de que forma as pessoas vivem, trabalham e fazem compras hoje em dia.

O relatório identificou o bem-estar, a localização, a sustentabilidade e o trabalho híbrido como as quatro principais tendências que influenciarão significativamente a redefinição dos espaços. Esta análise foi realizada com base na ciência social e comportamental para conceber, desenvolver e gerir a melhor experiência das pessoas que “vivem” os imóveis, conduzindo à sua evolução no sentido de dar lugar a espaços centrados nas pessoas.

Aplicação da ciência comportamental para melhorar a experiência de trabalho, do consumidor e do quotidiano

“As pessoas devem estar no centro de todas as decisões imobiliárias. Conhecer o seu comportamento em aspetos tão importantes como de que forma vivem, trabalham e fazem compras é fundamental para redefinir estes espaços e conceber um produto adaptado às necessidades. As ciências comportamentais estão a desempenhar um papel cada vez mais importante no setor imobiliário, cooperando para a sua transformação e contribuindo com informações muito relevantes para os ocupantes e investidores”, afirma Tatiana Abreu, diretora da People Insights da CBRE Ibéria.

Habitação: qualidade de vida, localização e sustentabilidade são fatores-chave

De acordo com o estudo, existe uma procura por espaços maiores, com áreas exteriores, ambientes que fomentem um sentido de comunidade e bem-estar. Fatores como a qualidade de vida, localização e sustentabilidade são agora fatores-chave na procura de habitação. Um terço dos consumidores inquiridos a nível global pela CBRE pretende mudar de casa nos próximos dois anos.

Trabalho: localização do escritório, qualidade do espaço de trabalho e modelo híbrido

Após as mudanças na forma de trabalhar provocadas pela pandemia, o regresso ao escritório continua a sentir-se. Os trabalhadores passaram a ter em conta fatores como a flexibilidade, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal/familiar, o desenvolvimento profissional e a qualidade do ambiente de trabalho como fatores de escolha e decisão. Na Europa, 38 % dos inquiridos dizem ter regressado ao escritório a tempo inteiro e 90 % dos trabalhadores referem querer continuar a passar tempo no local de trabalho, o que demonstra a necessidade de as empresas manterem a aposta nos escritórios.

Consumo: preferência por produtos locais, apoio comunitário e consumo responsável

Apesar do aumento do comércio eletrónico, o retalho tradicional foi identificado como o método de compra preferido pelos consumidores em sete das dez categorias do inquérito realizado pela CBRE. Os consumidores valorizam a experiência de compra em loja e o produto é crucial.

O texto acima é da inteira responsabilidade da empresa/entidade em causa.
FONTE: Press Release