No mundo dos gases refrigerantes, sente-se a mudança. Esta mudança é estimulada, em grande parte, pela procura por um menor consumo energético e um melhor desempenho dos sistemas, em conjunto com uma legislação mais rigorosa que regulamenta a utilização e disponibilidade de determinadas famílias de gases refrigerantes.

As empresas que utilizam gases refrigerantes operam num ambiente cada vez mais regulamentado em todo o mundo. Um ambiente que foi definido para acabar com o uso de gases refrigerantes que destroem a camada de ozono e para eliminar, gradualmente, aqueles que possam ter um alto potencial de aquecimento global (GWP). Em consequência, fabricantes de equipamentos originais, projetistas de sistemas de refrigeração, engenheiros, instaladores e pessoal de manutenção estão a avaliar as suas opções para realizarem a transição para gases refrigerantes com baixo GWP.

Muitas organizações já estão a adotar uma abordagem mais integrada e ambiental a nível do projeto, da manutenção e da gestão dos seus equipamentos AVAC/R e outras estão rapidamente a seguir o seu exemplo.

O aumento dos custos energéticos em conjunto com a necessidade de cumprir com os últimos regulamentos sobre gases fluorados significam que é fundamental controlar os custos operacionais. Se, em parte, isso implica extrair um maior valor dos sistemas AVAC/R, a pergunta óbvia é: Como pode ser feito? É necessário contar com uma boa compreensão dos gases refrigerantes disponíveis para responder. Por exemplo, saber quais os gases refrigerantes compatíveis. Poderão melhorar o desempenho do sistema? Quais são as suas classificações de segurança? As necessidades futuras serão satisfeitas?

Este artigo resume algumas das questões que devem ser analisadas antes de se decidir por um gás refrigerante que se adapte ao seu sistema AVAC/R e apresente um bom desempenho. Para obter informações mais detalhadas, por exemplo, sobre as diferenças entre gases refrigerantes, e para encontrar exemplos de gases refrigerantes com alto desempenho e com baixo GWP, explorando as suas vantagens, poderá ler o nosso recurso para empresas O momento para eficiência energética, um guia básico e técnico da Opteon™, uma marca da The Chemours Company.

Conhecer os compostos HFO a partir dos HFC e HC

Com vários gases refrigerantes para selecionar, é essencial reconhecer as principais propriedades de cada um e o tipo de vantagens que oferecem. Desde o início, é fundamental saber se um determinado gás refrigerante é legalmente permitido para uma configuração específica do equipamento. Por exemplo, de acordo com o regulamento F-Gas, a utilização de alguns gases refrigerantes HFC (hidrofluorocarbonetos) como o R-404A e R-507 está a ser completamente eliminada enquanto outros gases refrigerantes com GWP alto estão a sofrer uma redução considerável. À medida que o fornecimento destes produtos seja cada vez mais limitado num futuro próximo, o conhecimento das alternativas HFO (hidrofluorolefinas) de baixo GWP da próxima geração, como Opteon™ XL20, que tem um GWP inferior a 150, poderá ajudá-lo a determinar as suas opções.

Em que ponto se encontra no seu caminho para a sustentabilidade?

Nos casos em que os equipamentos permanecem operacionalmente viáveis e um investimento num novo sistema não é uma opção economicamente acessível, a substituição do gás refrigerante atual por uma alternativa com baixo GWP que corresponda ao desempenho e à eficiência do sistema é fundamental. Portanto, é importante considerar a compatibilidade dos sistemas e o objetivo da substituição. As empresas que estão a considerar instalar novos sistemas AVAC/R devem também considerar o impacto positivo que a sua seleção de gás refrigerante terá no custo total do ciclo de vida do seu investimento.

Segurança sustentável

A segurança é um fator fundamental na hora de projetar uma melhoria ou inovação para os sistemas e as aplicações AVAC/R. A seleção de um gás refrigerante que possa ser manuseado, armazenado, instalado e mantido de forma segura e fácil contribuirá para um ambiente comercial mais seguro e com menores custos de manutenção. Por exemplo, os gases refrigerantes classificados como A2L não são tóxicos, são menos combustíveis e têm uma menor inflamabilidade. Portanto, é mais difícil que ocorra uma ignição e é menos provável que se formem concentrações inflamáveis em relação aos gases refrigerantes A3.

Eficiência energética

É essencial considerar como os sistemas de refrigeração e aquecimento podem ser configurados para reduzir a pegada de carbono ao usarem menos energia durante o seu funcionamento, bem como o seu potencial para facilitar a recuperação e reutilização do calor residual. Neste sentido, estudos comparativos recentes que analisam várias arquiteturas de refrigeração comercial oferecem uma leitura interessante, ao explorarem as variações encontradas nas emissões dos sistemas e nos custos do ciclo de vida quando se utilizam diferentes tipos de gases refrigerantes numa gama variável de temperaturas e em diferentes cenários. Estes estudos indicam diferenças importantes entre os gases refrigerantes com baixo GWP disponíveis e como os mesmos devem ser investigados antes de se selecionar um substituto que otimize o desempenho, a eficiência energética e a manutenção do equipamento a longo prazo.

Problemas de fornecimento

À medida que a redução gradual de gases refrigerantes com alto GWP continua, a futura disponibilidade comercial de gases refrigerantes tradicionais será cada vez mais limitada e dispendiosa. Algumas das alternativas com GWP muito baixo, como o CO2, já estão a sofrer pressões na sua cadeia de fornecimento dada à diversidade de utilização e à dependência da produção de outros processos industriais. Devido a esta situação, muitas organizações já mudaram ou planeiam mudar para alternativas que oferecem um desempenho equivalente ou melhor, numa ampla gama de aplicações.

 

O texto acima é da inteira responsabilidade da empresa/entidade em causa.
FONTE: Press Release